Ontem, 27/05, a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, compareceu à Comissão de Infraestrutura do Senado, com vistas a prestar informações acerca da exploração de petróleo na margem equatoriana e seus impactos ambientais.
O Presidente da Comissão, o já conhecido bolsonarista, Senador Marcos Nojério, que tem assessor investigado pela PF por suspeita de tráfico de drogas, como informa o Último Segundo, iniciou ataques contra a Ministra, com ofensas machistas e com interrupções de suas falas, inclusive cortando o sinal do microfone usado pela Ministra.
Os ataques se intensificaram, com a ala apodrecida do Senado pelo bolsonarismo aderindo às ofensas misóginas, como bem estampou a matéria do Brasil 247: “Em audiência no Senado, a ministra do Meio Ambiente foi alvo de interrupções e ataques de cunho machista vindos de senadores da oposição”.
Nenhuma surpresa, uma vez que o fascismo escancarado no Brasil pelo bolsonarismo vive de atacar mulheres, LGBTQIA+, pobres etc.
Um dos Senadores mais exaltados, foi o também conhecido bolsonarista Plínio Vagabundélio, que é suspeito de beneficiar mineradoras em terras protegidas e de possuir imóvel irregular em reserva ambiental na Amazônia, já falou que gostaria de enforcar a Ministra Marina Silva, o que lhe rendeu pedido de cassação.
Como se percebe, parlamentares bolsonaristas não passam de conteúdo do mesmo penico e esse fato já vem rendendo uma diminuição de um famigerado apoio popular, porque até a Gadolândia já está cansada desses comportamentos ridículos.
A falta de respeito contra a Ministra e contra o próprio Senado já rendeu repúdio até do, acreditem, Presidente da casa, o Senador Davi Alcolumbre, famoso parlamentar de direita, que está na mira da Operação Overclean da PF, por suposta participação de assessora em esquema de corrupção, que se manifestou em março, acerca da fala sobre enforcar Marina: “Uma fala de um senador da República, mesmo que de brincadeira ou com tom de brincadeira, agride, infelizmente, o que nós estamos querendo para o Brasil(…) “.
Esperamos que os comportamentos desses verdadeiros sacos de esterco não passem impunes mais uma vez, porque quem se comporta como bicho raivoso não pode fazer parte do Parlamento.
