Normalmente essa gente se apresenta como religiosa e, na maioria, como cristã, mas como atitudes falam mais do que palavras, quem não for muito Zambellesco(a) percebe que essa gente é o oposto do que pregou Jesus Cristo.
Hoje os Cristãos e o mundo perderam, em corpo, o Papa Francisco, o mais genuíno Papa da história, que pregava a união, a solidariedade e o amos fraternal entre pessoas e povos.
Para quem, ainda que não seja Cristão, compartilha desses princípios civilizados e humanitários, a partida de Francisco significa uma perda irreparável, sobretudo pela grande probabilidade de ser conduzido ao seu lugar um cardeal mais voltado ao fascismo, que endurecerá as regras da Igreja Católica contra mulheres, pessoas trans, uniões homoafetivas, desvalidos de bens etc.
Do outro lado do espectro, vemos os extremistas, adoradores de truculência, autoritários, falsos moralistas e falsos Cristãos comemorando a saída de cena do “Papa Comunista”, como chamam Francisco.
O que não sabem, porque não conhecem a palavra de Cristo, é que se há mesmo um Cristo, o simpático Bergoglio está ao lado Dele, se esmerando em proteger os desvalidos, agora com muito mais capacidades, porque não tem mais as deficiências de um corpo mortal.
Se Deus existe, não vem ao caso. O que importa e que vivemos num tempo em que nos foi possível ver a bondade ocupar o pontificado, ainda que por um breve momento, trazendo um pouco mais de solidariedade à Igreja Católica Apostólica Romana, pelo que, apesar da tristeza pela perda, deixamos esse sorriso papal em celebração à bela passagem de Francisco pelo Vaticano, rogando por sua benção aos que verdadeiramente seguem os ensinamentos do Cristo, ainda que não sejam Cristãos.
