O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), fundado em 1988, foi uma dissidência do MDB, e foi o partido que elegeu Fernando Henrique Cardoso para a Presidência do Brasil em 1994.
Apesar do nome, o partido dos chamados Tucanos nunca foi muito afeto ao Social, tendo integrado base de apoio ao golpismo de Temer, ter atuado fortemente contra os Governos Lula e Dilma e ainda, como um de seus últimos suspiros, ter apoiado o desgoverno do Falabosta, hoje inelegível, Inviajável, Indormível e Indiciável.
Com atuações anti-povo, como a venda da Vale do Rio Doce e a tentativa de instalação de base militar americana em solo brasileiro, além de frases como a de Fernando Henrique enquanto Presidente: “Eu gostaria que começassem a pensar o seguinte: antigamente, falavam: o frango foi o herói do Real, depois foi o iogurte. Agora, eu acho que é a dentadura. Vai ver os pobres botando dente” e “Fiz a reforma da Previdência para que aqueles que se locupletam da Previdência não se locupletem mais, não se aposentem com menos de 50 anos, não sejam vagabundos em um país de pobres e miseráveis“, apesar dele próprio ter se aposentado aos 37 anos, após ter trabalhado durante 12 anos como professor na USP (Universidade de São Paulo), o partido já vinha rachado, e vertendo poeira das fendas.
Quem não se lembra do conflito envolvendo João Dória e Geraldo Alckmin, onde o primeiro tentou dar uma rasteira à traição no atual Vice-Presidente da República?
Tal conflito, como sempre que há zona em curso, foi alimentado pelo eterno derrotado, ao melhor estilo Corno Manso, Aécio Neves.
O PSDB que foi um grande partido, não por suas políticas, mas pelo número de prefeituras, governos e parlamentares, hoje é só o pó de uma tentativa de dominação do capital estrangeiro sobre os trabalhadores brasileiros.
Do pó veio, do pó viveu e ao pó volta, melancolicamente, após perder “qualquer relevância”, como se lê na matéria do DCM.