“Calma! A denúncia tá vindo” diz Rubinho Gonetchello

O Capitão Titica foi indiciado em três inquéritos tocados pela PF, o primeiro, em 19/03/2024, tem relação com a falsificação de cartão de vacinação; o segundo, referente ao “tráfico” de joias da União ocorreu em 04/07/2024 e, finalmente, o que deve levar o Falabosta a uma bela residência na Papuda, o referente ao Golpe de Estado, ocorreu em 21/10/2024, como já noticiamos.

A PGR recebeu os indiciamentos, para análise e possível denúncia em novembro do ano passado e, até agora a análise segue em curso.

Juristas, os de verdade, não aqueles que oram ou andam com quem ora pra pneu, dizem que é normal essa “demora”, tendo em vista a quantidade volumosa de provas e indícios constantes dos inquéritos.

Nesse caso, conforme notícias anteriores, a PGR pretende analisar com todo o cuidado possível, uma vez que não quer deixar passar nada que possa anular futura eventual condenação.

Até aí tudo bem e a expectativa é de que a(s) denúncia(s) saia(m) ainda esse mês, conforme suposta promessa do Dr. Gonetchello, como anunciou a Revista Fórum.

Apesar da “demora”, que tem afligido a população, há uma certa expectativa, ou esperança, de que a denúncia seja certa, ou seja, de que a PGR vá mesmo denunciar o Cocô Falante.

No entanto, eventos mais recentes jogaram um balde de água fria nas esperanças do Povo.

Como também noticiado pela Fórum, o PGR, Rubinho Gonetchello teria almoçado com: “(…)o deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP), o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra Martins Filho e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Além disso, o encontro aconteceu no escritório do ex-senador Demóstenes Torres, atualmente advogado do almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, indiciado pela Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado no país.”.

O Jurista Pedro Serrano considerou, acertadamente, que: “(…) há um problema ético. O Ministério Público e juízes não podem ficar confraternizando com gente que eles estão investigando, ou que estão sujeitos a investigação deles. No Brasil há muito, principalmente em Brasília, não só no Ministério Público mas no Judiciário de Brasília, uma certa flexibilidade excessiva, e não só com a direita, a gente tem que reconhecer. É com gente de esquerda também. Há uma flexibilidade excessiva no comportamento.”.

Concordamos que é muito estranho que o “investigador” confraternize com aliados de “investigados”, mas ainda no resta a esperança de que o cardápio do almoço não tenha sido pizza.

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